NOTÍCIAS
Em sessão solene no Senado Federal, CNJ defende direitos de mulheres e crianças
15 DE MARçO DE 2023
Na tarde da última terça-feira (14), a desembargadora Carmen Gonzalez, juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça, representou o órgão em sessão especial do Senado Federal em celebração pelo Dia Internacional da Mulher e pelo Marco Legal da Primeira Infância.
Para a magistrada, “o esforço de todos e todas, dos integrantes dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e da sociedade civil, em pautas compartilhadas, projetará maior efeito social à estruturação de novos horizontes capazes de alcançar a necessária e urgente dignificação das pessoas vulneráveis do nosso país”, destacou.
O apoio da sociedade na consolidação das políticas públicas para pessoas com deficiência, em especial mulheres e meninas, foi defendido também pela secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella.
A secretária lembrou que a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência diz que os Estados-Partes reconhecem que as mulheres e meninas com deficiência estão sujeitas a múltiplas formas de discriminação e que é preciso “assegurar o pleno desenvolvimento, o avanço e o empoderamento das mulheres, a fim de garantir o seu exercício de gozo dos direitos humanos e liberdades fundamentais estabelecidos na convenção”.
Primeira Infância
Sobre o Marco Legal da Primeira Infância, a secretária Feminella lembrou instrumentos que podem contribuir para a luta contra violações de direitos e que há pouca educação para a prevenção à violência sexual, especialmente contra crianças e adolescentes com deficiência. Para a secretária, a experiência com os conteúdos acessíveis do projeto “Eu me Protejo” precisa ser difundida junto às famílias e nas escolas, ao exemplo da atuação da Rede Nacional da Primeira Infância, que completou sete anos no último dia 8 de março.
Na visão da desembargadora Carmen, é importante “representar o CNJ nesse âmbito que congrega políticas legislativas pró-equidade de gênero, tanto no sentido de compartilhar ações pioneiras ao enfrentamento das realidades da violência contra a mulher, como também à construção de diálogos fundamentais à priorização de orçamentos, direcionados à superação das vulnerabilidades socialmente impingidas”, destacou.
Também presente no evento, o juiz auxiliar do CNJ Edinaldo César Santos Junior destacou que a atenção à primeira infância é urgente: “o ritmo de formação do cérebro, dos ossos, dos músculos, das memórias que constituem o sentimento do eu e a personalidade de cada pessoa ocorre com uma velocidade que não se repete em nenhum outro momento do desenvolvimento humano. […] Se é nessa fase que ocorrem os aprendizados mais essenciais da vida, é nesse momento que deveremos promover uma educação de respeito e equidade”.
Com objetivo de fortalecer a participação do Sistema de Justiça na implementação da Lei n. 13.257/2016, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, em 2019, o Pacto Nacional da Primeira Infância, que integra hoje 312 instituições dos três poderes, da sociedade civil, do setor empresarial e de organismos internacionais, ampliando o compromisso dessas instituições com a atenção integrada requerida para garantia dos direitos humanos na primeira infância.
Agência CNJ de Notícias
Com informações da Agência Senado
The post Em sessão solene no Senado Federal, CNJ defende direitos de mulheres e crianças appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
Cursos gratuitos ampliam conhecimentos no atendimento ao público
13 de fevereiro de 2023
Seis cursos com a temática Ouvidoria estão com inscrições abertas. As capacitações são oferecidas pelo Centro...
Anoreg RS
Cartórios têm 10 dias para adequação às novas regras de proteção de dados
13 de fevereiro de 2023
Anoreg/BR oferece a plataforma interativa Anoreg+, que auxilia notários e registradores brasileiros na...
Anoreg RS
Corregedoria do CNJ organiza mutirão de registro civil em abril
13 de fevereiro de 2023
Ideia surgiu a partir de audiência pública sobre condições de vida de pessoas em situação de rua
Anoreg RS
Artigo – Terras devolutas em faixa de fronteira: ADIn 5623/STF e o registro imobiliário – Por Érika Silvana Saquetti Martins
13 de fevereiro de 2023
Por sua vez, estão entre os bens da União, conforme art. 20, inciso II: "as terras devolutas indispensáveis à...
Anoreg RS
Com lançamento em MG, CNJ retoma ação de identificação civil de pessoas presas
13 de fevereiro de 2023
O Conselho Nacional de Justiça retomou na última semana as atividades que criam um fluxo permanente de...